Finalmente, o ano está terminando. Não sei para você, mas achei 2016 um ano muito esquisito. Aconteceu de um tudo, e as perdas foram tantas que não cabem nos dedos das mãos: cultura, política, economia, por onde o olhar passeia encontra um painel de situações confusas e separações.
Mas 2016 foi também um ano de descobertas. Vimos que somos capazes de resistir, por pior que tudo pareça estar. Quando todos nós, como sociedade, precisamos de força, ela apareceu, e chegamos ao fim sem desesperançar.
Pessoalmente, meu ano foi cheio de realizações: minha família nunca esteve melhor, tenho amigos incríveis e consegui encontra-los várias vezes, e na área profissional minha empresa vai muito bem. Só que dá um pouco de vergonha dizer isso, soa quase como uma confissão.
Queria que o próximo ano fosse muito bom pra todo mundo, mas acho que antes teremos uma espécie de pedágio, como se fosse um jogo de obstáculos. Sinto que o mundo, e principalmente a humanidade, precisa do cuidado e atenção de cada um de nós.
O novo ano vai chegar carregando todos os problemas de 2016, mas com uma grande diferença, que marca a chegada de todos os anos: a nossa esperança e a vontade de que tudo dê certo.
Pois eu proponho fazer o possível para que o sentimento da virada do ano continue por todos os 300 e tantos dias que temos pela frente. Até fiz um pacto comigo mesma: cada vez que eu quiser desistir do que planejei para 2017, vou depositar R$ 1,00 no cofre.
Seria maravilhoso viver sem corrupção, guerra, fome, miséria, preconceito, misoginia. Maravilhoso, mas não verdadeiro. Não somos puros, e manter nossa vida num patamar mais elevado de energia é um trabalho diário. Então, vou trabalhar para que todos à minha volta fiquem bem e tenham espaço para serem felizes, e sugiro que você faça o mesmo. Quem sabe não conseguimos espalhar uma onda de energia positiva que contamine várias pessoas?
Também vou ficar na torcida para que meu cofrinho esteja zerado no final do próximo ano. E desejo o melhor 2017 que você consiga fazer!