No dia 8 de Março é comemorado o Dia Internacional das Mulheres. Uma data que não tem o objetivo de apenas comemorar, mas que serve para debater e repensar o papel da mulher na sociedade atual e como fazer com que sua importância cresça cada vez mais, principalmente no mercado de trabalho. O caminho a ser percorrido ainda é longo, mas elas já têm muitas conquistas alcançadas.
Em um passado não muito distante, as mulheres não possuíam direito ao voto, acesso à educação formal ou mercado de trabalho. Até mesmo o CPF era um direito negado até a década de 1960, e a única função social da mulher era a maternidade. Se considerarmos que há pouco mais de cinco gerações a mulher teve acesso à educação formal, houve grande progresso na participação feminina na sociedade, porém ainda há muita luta a ser vencida.
A batalha feminina por um lugar no mercado de trabalho tem deixado marcas na história. De acordo com o IBGE, o número de mulheres profissionalmente ativas entre 1940 e 1990 saltou de 2,8 para 22, 8 milhões. Infelizmente, esta conquista ainda não está completa, vista a diferença entre salários de homens e mulheres (elas recebem em média 75% do salário dos homens), a discriminação no momento da contratação entre outros. Hoje, poucas mulheres ocupam cargos de liderança, mas muitas enfrentam diariamente o preconceito e outras dificuldades.
Neste 8 de março, fica o convite à reflexão. O quanto ainda precisamos nos conscientizar da igualdade entre os gêneros? E o que temos que fazer para colaborar com o avanço feminino no mercado de trabalho? Se nada for feito, a igualdade entre gêneros no mercado de trabalho só será alcançada no final deste século.
Um estudo feito pela ONU indica que mulheres que possuem renda própria investem prioritariamente em educação, mais um elemento motivador de ações positivas.
A igualdade de gênero só será uma realidade quando houver união e esforços para apoiar iniciativas de empoderamento feminino, e há de chegar o momento em que o Dia Internacional da Mulher será só de comemorações.