Uma das grandes questões que o universo digital – e as redes sociais em particular – colocaram no mundo empresarial é a necessidade de ‘conversar’ com o consumidor. O ponto central é que a conversa que a empresa planeja manter com os consumidores tem um foco muito específico: vender com eficiência – mais e melhor.
A questão é que, realmente, se a empresa não se dispuser a participar desse diálogo, pode estar deixando de lado uma baita oportunidade de entender o consumidor, e ele está cada vez mais mimado. Quer ser compreendido rapidamente, de maneira que não existam dúvidas sobre como atender as suas necessidades. Quando a Casa do Texto começou a produzir conteúdo para sites, em 1999, muitas empresas podiam se dar ao luxo de dizer que não viam sentido em estar na internet. Hoje, isso não é mais possível: se a empresa não está na internet, ela simplesmente não existe!
Enquanto isso, um lixo enorme de conteúdo é produzido, no meio de muita informação boa. O problema principal é que nossa fonte de informação parte quase sempre de um único ponto: o Google. Com isso, deixamos de enxergar uma questão sob vários ângulos para vê-lo por – muitas vezes – não mais que um ângulo.
Sei que a produção de conteúdo de uma empresa para abrir um canal de relacionamento com o consumidor é uma questão de amadurecimento do mercado em geral, e pouquíssimas são as empresas que estão dispostas a ‘dar a cara a tapa’: assumir seus pontos fortes e fracos publicamente não é pra qualquer um. Mas este é um processo inerente ao ambiente web, a seleção é natural, e quem participar do processo desde cedo tem mais chances (porque expôs-se a esse ambiente por mais tempo) de superar rapidamente essas dificuldades.